domingo, novembro 05, 2006

Capitulo 31

Oi, florzinhas!
Espero que gostem desse capitulo!Ele tá bem grandinho, por isso que não deu para eu atualizar ontem mesmo.Mas aqui estou eu, hoje!\o/
Vou ficar esperando os comments de vocês, hein!?;)Cada dia que passa, cada comment me anima mais pra continuar escrevendo!Muito obrigada mesmo!
Ahhh, antes que eu esqueça!Agora Falling in love tem uma comunidade no orkut!Obrigada, Yasmin!Você é um amor!
Então, flores, entrem na comu, please!!Já tem até uma enquetezinha lá!;) Qualquer dúvida, pergunta, curiosidade... vocês podem fazer tópicos lá sobre qualquer coisa da fic lá!Vamos agitar a comu, hein!
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=23007533

Mais uma coisinha...A música desse capitulo é em homenagem a minha maninha, Grey, que adora essa música e desde que ela me mandou a letra, falou que eu deveria colocá-la em Fil! Aqui está, mana!=**
Agora já vou msm! Boa leitura!
=**
Lara



Cap. 31


Zac olha mais uma vez para Paul e força um sorriso.

Zac-O prazer é todo meu.-soltando a mão de Lara e a estendendo para Paul, já que sua mão esquerda não havia sido pintada pela namorada. Ele ainda mantinha a mão direita no bolso da calça.
Paul enruga a testa e recolhe a sua mão direita, apertando a mão dele também com a esquerda. Lara sorri ao vê-los darem as mãos.
Susan-Que coincidência você chegar agora!-sorrindo.
Zac-...Er...É mesmo.-com um sorriso amarelo.
Paul-Você vem sempre aqui?-o encarando.
Zac-...Não...quer dizer...Às vezes.-sem saber o que dizer. Lara olha para seu pai.
Lara-Pai, o Zac é meu namorado. É lógico que ele venha aqui, não?
Paul-Claro, filhota; eu sei...-com um sorriso amarelo-...Aí vocês ficam aqui na sala conversando; um pega a mão do outro...E quando anoitece, vocês se despedem e ele vai embora, não é?-não dizendo com todas as palavras, mas expressando muito bem o que queria saber.
Lara-Pai!-corando. Até Zac fica sem graça.
Susan-Paul, que pergunta é essa?-cutucando o marido discretamente, olhando para Zac; rindo-Ele está brincando, querido. O Paul é muito espirituoso! Era brincadeira, não é, Paul?-agora encarando o marido.
Paul-...Claro. Claro.-com uma risada forçada-Era brincadeira!-Zac dá um sorrisinho sem graça, assim como Lara.
Lara-Bem, acho melhor sentarmos. Está estranho nós 4 aqui em pé.-tentando quebrar o clima.
Susan-Você tem razão, florzinha.-sorrindo.

        Lara senta em um sofá de dois lugares e espera Zac sentar-se ao seu lado mas Paul toma a frente dele quando este tencionava fazê-lo, sentando ao lado da filha.
Susan observa a cena, abismada.

Susan-Paul, querido, o seu lugar é aqui, ó.-batendo no lugar vazio ao seu lado, no sofá maior, que ficava de frente para o de Lara.
Paul-Ahn?-se fazendo de desentendido.

Lara baixa a cabeça, rindo discretamente.

Susan-Vem sentar aqui do meu lado, amor; deixa o casalzinho sentar juntinho.-fazendo sinal para que ele levantasse.
Paul-Ah!-com ar displicente-...Desculpa.-olhando para Zac-...Desculpa.-levantando, ainda que meio a contra gosto.

Zac senta ao lado da namorada, enquanto Paul senta ao lado da esposa.

Zac-Ele me odiou.-falando entre os dentes, baixinho para que apenas Lara pudesse ouvir. Ela sorri.
Lara-Não. Ele não te odiou.-segurando a mão dele, sorrindo-Ele faz isso com todos os meus namorados. Meu pai é uma graça!-sussurra para ele ao dar-lhe um beijo no rosto.
Paul-Bem...-olhando para Zac como se não mais lembrasse seu nome.
Lara-Zac, pai.
Paul-Zac! Isso mesmo, Zac! Desculpa.-sorrindo-...E então, Zac, você é de Nova Iorque?
Zac-Não, senhor. Eu sou de Tulsa, no estado de Oklahoma.
Paul-E veio morar aqui por quê? Com quem? Você estuda? Trabalha? Tem quantos anos?
Lara-Pai!-rindo.
Paul-O que foi?-como se não visse mal algum no que fazia.
Lara-Desse jeito o Zac vai sair correndo daqui.
Zac-Não se preocupa, Lara.-acariciando a mão dela-Eu entendo que seu pai queira saber com quem você está namorando. Isso é natural.-sorrindo, apesar de estar intimidado.
Paul-Viu só?! Ele me entende.-olhando para a filha. Lara ri.
Lara-Puxa-saco!-falando baixinho para Zac; sorrindo.
Zac-Claro.-também falando baixinho; com um sorriso maroto.
Lara-Ah, pai!-lembrando-se de algo-Parece que eu estava adivinhando que o senhor viria...-sorrindo misteriosa. Paul abre um largo sorriso.
Paul-Doce de leite?
Lara-Aham.-balançando a cabeça.
Susan-Pronto. Falou as palavras mágicas!-brincando.
Zac-O doce de leite da Lara é perfeito!-sorrindo.
Paul-Ah, você conhece?
Lara-Já sim, pai.-sorrindo-Deixa eu ir buscar pra vocês.-levantando do sofá e indo para a cozinha.
Paul-É...tenho que me conformar que não sou o único para quem minha filhota faz doce de leite...-dramático-...porque se ela não sabia que eu viria e fez o doce, então não pode ter sido para outra pessoa senão você, não é, Zac?
Zac-...-constrangido.
Susan-A Lara me falou tanto de você, Zac, que eu estava realmente muito ansiosa para conhecê-lo.-tentando cortar o assunto do marido, querendo deixar Zac mais a vontade.Ele sorri como se agradecesse por aquilo.
Zac-Espero que eu não a tenha decepcionado.
Susan-Não. Claro que não.-sorrindo. Nisto, Susan olha bem para a camiseta de Zac e percebe uma manchinha marrom nela, mancha esta que parecia muito ter sido feita por dedos sujos de...


”Doce de leite!”-ela pensa; passando a olhar fixamente para a tal mancha.


        Zac nota que havia algo de estranho no modo como Susan passara a olhar para ele; assim como Paul também nota.

Paul-Aconteceu alguma coisa, Susan?-olhando para a esposa.
Susan-Não. Nada, honey.-forçando um sorriso.
Paul-A Lara está demorando...-olhando em direção a cozinha-Acho que vou ajudá-la...-tencionando levantar-se.

         Aproveitando-se da distração do marido e o fato dele não estar olhando, Susan faz um sinal para Zac, indicando discretamente, nela mesma, o local da mancha na camiseta dele.
Zac enruga a testa, sem entender. Mas depois que ela repete o gesto e o olha como se quisesse mesmo dizer algo importante com aquilo, Zac olha para si mesmo e percebe do que ela falava: havia uma mancha, não muito grande, mas até perceptível, em sua camiseta, perto da barriga. Ele põe a mão sobre o local instantaneamente.

Lara-Prontinho.-adentrando a sala com uma badeja com quatro tacinhas cheias de doce.
Paul-Eu já ia atrás de você.-voltando a sentar
.
        Zac não conseguia encarar Susan. Estava na cara que ela havia percebido tudo. Ele estava bastante envergonhado por saber que ela sabia.

Lara-Mãe.-entregando uma das taças para ela.
Susan-Obrigada.
Lara-Pai.-entregando-lhe outra taça.
Paul-Obrigado, princesinha.-Lara sorri.
Lara-Agora a sua, Zac.-ela entrega uma taça para o namorado. Depois, põe a bandeja sobre a mesinha de centro e pega a última taça, voltando a sentar ao lado de Zac.

        Com medo de que Paul também pudesse perceber qualquer coisa, Zac, que já fazia marabalismo para esconder sua mão direita, fingindo ter sido sem querer, vira a taça de doce sobre si mesmo, sujando parte de sua camiseta.

Zac-Deus! Como sou desastrado!-resmunga; fazendo com que todos olhassem para ele.




* * *




Tay-E então, Mariana, o que você acha de irmos ao parque de diversões hoje?
Mari-...Até que você tem boas idéias de vez em quando, Taylor.-sorrindo. Ele ri.
Tay-Hoje você está tão gentil!-sorrindo; mas falando com um tom meio irônico.
Mari-Aproveita, porque eu não sei por quanto tempo isso vai durar.-sorrindo.
Tay-Confessa que não é tão ruim assim ficar comigo.-piscando o olho para ela; brincando. Ela ri.
Mari-Pretensioso!-Taylor também ri.
Tay-Pode falar, Mariana. Fica sendo um segredo só nosso. Não conto pra ninguém...-sorrindo safado-...ninguém além do nosso circulo de amizades, é claro.-eles riem.
Mari-Ok, Taylor.Você venceu. Eu tenho que confessar que, pior do que ficar aqui sozinha com você e ter que aguentar as suas piadinhas, é ter que dançar com você.-sorrindo sarcástica.
Tay-O quê?-fingindo indignação-Eu sou um ótimo dançarino!-sorrindo.
Mari-Ah, claro!-irônica-E eu sou a Kate Hudson!-debochada.
Tay-Eu adoro aquele filme que você fez...”Quase famosos”.-zoando. Mariana revira os olhos.
Mari-Taylor, cala a boca.-disfarçando um sorriso. Ele ri; indo sentar-se no mesmo sofá em que ela estava sentada; mas se mantendo um pouco afastada.
Tay-Como você pode questionar a minha habilidade para a dança, Mariana?-olhando para ela com um sorriso maroto.
Mari-Como?-sorrindo-Baseado no que eu considero “dança”, você não tem nenhuma habilidade para isso, Taylor. Quem sabe um dia eu não te dê umas aulinhas.-rindo.
Tay-Me ensina agora, então.-a encarando sério.
Mari-Agora?
Tay-Ué, por que não?-sorrindo-Você mesma disse que eu tenho que aproveitar essa nossa trégua já que não sabemos até quando vai durar.
Mari-Eu sei até quando vai durar...Até você fazer alguma coisa idiota pra estragar tudo...como pisar no meu pé, por exemplo.
Tay-Pisa sobre os meus pés como na noite de ontem quando dançamos juntos.-sorrindo.
Mari-Quando você me obrigou a dançar com você, você quer dizer, não é?
Tay-Vou fingir que você foi mesmo forçada.-sorrindo irônico.
Mari-Engraçadinho!-olhando feio para ele-Taylor, mesmo sobre os seus pés, a “nossa dancinha” de ontem não terminou bem, não foi? E tudo isso graças a sua boca grande! Eu estou muito interessada em manter um certo nível de pacificidade na nossa convivência, já que esta é inevitável. Então seria melhor se, para continuar mantendo essa tentativa de relação civilizada, que você ficasse calado, imóvel e, se possível, respirasse pouco, porque assim você não correria o risco de estragar tudo e eu não teria que continuar convivendo com um infundado, mas desagradavelmente constante sentimento de culpa por não me dar bem com você, ok?-Taylor a olha, sorrindo.
Tay-Você pensou pra falar tudo isso? Porque eu demoraria mais alguns segundos para articular todo esse discurso.
Mari-Desculpa. Eu sei que é difícil pra você aceitar que eu tenho um raciocínio mais rápido, mas é justamente porque eu treino isso muito mais do que você.-sorrindo sarcástica.
Tay-Ai! Como isso doeu!-pondo a mão sobre o peito, fingindo sentir dor; debochando.
Mari-Meu Deus, é melhor ouvir besteiras do que ser surda.-olhando para cima como se falasse com alguma divindade. Tay ri.
Tay-E a minha aula de dança?-levantando do sofá-Nós começamos com música ou sem?-estendendo a mão para ajudá-la a levantar. Mari olha para a mão dele, mas não esboça nenhuma intenção de pegá-la-Qual é, Mariana; prometo que serei um aluno comportado!-fazendo cara de pidão.
Mari-Por que eu não te levo a sério?-ainda imóvel.
Tay-Também não sei por quê!-sorrindo safado.
Mari-Esquece, Taylor.-afastando a mão dele.
Tay-O que você vai ficar fazendo aqui, então? Nós não temos nada pra fazer além de conversar, já que eu não sei se o Ike já gravou o vídeo da festa em cd. E conversar você não quer, porque que conversar comigo pode acabar te irritando...
Mari-É. Isso é verdade.
Tay-Então...?-sorrindo; voltando a estender sua mão para ela.
Mari-...
Tay-Não vai arrancar pedaço.-insistindo.
Mari-...-olhando para a mão dele estendida-Você não vai parar de me encher enquanto eu não aceitar, vai?
Tay-Não.-sorrindo. Ela respira fundo, vencida pelo cansaço.
Mari-Vou fazer essa caridade...-levantando, mas sem aceitar a ajuda dele. Taylor recolhe a mão, sorrindo-...Mas vou fazer isso, não por você, e sim para coitada que tiver o azar de ter você como parceiro de dança.
Tay-Quem sabe não será você de novo?-sorrindo.
Mari-Deus me livre!-fazendo o sinal da cruz-Mesmo se você fosse profissional, eu não iria querer dançar com você! Você é...é irritante!-ele ri.
Tay-Nós vamos começar com ou sem música?-ignorando o que ela havia acabado de falar.
Mari-É melhor começarmos sem música. Assim eu te dou algumas noções de como, pelo menos, não pisar no pé da pessoa com quem você está dançando, sem perigo de você se distrair com a música.
Tay-Tudo bem, professora.-sorrindo.
Mari-Só mais uma coisinha, Taylor...-o encarando-...Cala a boca.-pondo seu dedo indicador sobre os lábios dele. Taylor sorri, balançando a cabeça num gesto de consentimento.

          Os dois se posicionam um de frente para o outro. Mariana enlaça seus braços em torno do pescoço dele.

Mari-Agora você envolve minha cintura...-ele o faz um tanto sem jeito, sem trazê-la de encontro ao seu corpo; mantendo uma estranha distância para quem estava aprendendo a dançar juntinho-Taylor, eu não vou quebrar se você tocar em mim.-pegando as mãos dele e pondo de forma mais firme em sua cintura.

       Taylor não sabia bem o porquê, mas começa a se sentir estranho com aquele contato. Ele já havia feito aquilo, pois dançara com Mariana outras duas vezes, mas definitivamente havia algo diferente naquele momento. Era como se ele nunca a tivesse tocado antes, como se nunca a tivesse tão próxima...

Tay-...Esquece que eu te pedi isso, Mariana.-se afastando dela-Isso não vai dar certo.
Mari-Por quê, Taylor?-sem entender aquela repentina atitude-Foi você mesmo quem começou essa história...
Tay-Pois é...Comecei, mas vou terminando por aqui. Eu não levo jeito pra isso.-com um sorrisinho amarelo.
Mari-Mas é por isso mesmo que eu vou te ajudar.-o encarando-Você já fez isso comigo antes, lembra? Nós dois já dançamos juntos duas vezes; o que foi suficiente para que eu me compadecesse de você.-sorrindo; implicante.
Tay-Esquece, Mariana.-voltando a sentar-se no sofá-Não vou fazer você perder seu tempo comigo...Sou um caso perdido.

Mari permanece em pé, olhando para ele; confusa.

Mari-...Tudo bem, Taylor...você é quem sabe.-sentando novamente em seu lugar; olhando de soslaio para ele.




* * *




Pietra-Sá.-abrindo a porta traseira do carro de Isaac e acariciando os cabelos da garotinha, que dormia sentada no banco traseiro-Sá. Sá, chegamos, pequena.-tentando acordá-la.

         Isaac, já fora do carro, abre a outra porta traseira para observar Pietra em sua missão de acordar Sabrina.

Ike-Tsc, tsc, tsc...Não está funcionando, mamãe.-brincando; sorrindo. Ela o encara, disfarçando um sorriso.
Pietra-Temos que conversar sobre isso, Isaac; eu quero o divórcio.-ele ri.
Ike-De onde sai tanta imaginação, hein?-acariciando os cabelos de Sabrina, sorrindo.
Pietra-Não sei. Um talento assustador!-balançando a cabeça. Ike sorri. Ela desvia seu olhar de volta para a menina-A única coisa que sei é que a “Alice no país das maravilhas” tem que acordar.-fazendo cócegas na barriga dela.

Sabrina se contorce um pouco e abre os olhos.

Ike-Pensei que teria que levar a princesinha nos braços.-sorrindo. Ela sorri de volta para ele; coçando os olhos.
Sabrina-Nós já chegamos?-com a voz meio mole.
Pietra-Aham.
Ike-Hora de visitar a vovó; lembra?-brincando.
Sabrina-Pra vocês irem namorar, né?-rindo; também entrando na brincadeira.
Pietra-Na verdade, a gente vai conversar sobre o divórcio.
Sabrina-Mas vocês não podem se divorciar.
Pietra-Por que não, mocinha?-sorrindo.
Sabrina-Porque vocês se amam.-falando como se fosse uma conclusão irrefutavelmente lógica.
Ike-Ela não me ama mais.-brincando.
Pietra-...-olhando pra ele como se dissesse para ele não dar corda-...Vem, Sá. A Linda já deve estar preocupada com você.-passando a olhar para a garotinha; mudando completamente de assunto.

        Pietra ajuda Sabrina a sair do carro, fechando a porta traseira logo em seguida. Isaac também fecha a outra porta traseira e depois fecha o carro com a chave, se dirigindo para a calçada da cafeteria, onde as duas o esperavam.

Ike-Eu sempre passo por aqui, mas nunca entrei; acredita?-olhando a fachada do prédio da cafeteria.
Pietra-Eu conheci por causa da Larinha. É ótima.
Ike-É. O Zac falou muito bem daqui pra mim.

        Eles já se movimentavam para entrar na cafeteria quando Sabrina se põe na frente deles os fazendo parar.

Sabrina-Posso ter meus pais juntos pela última vez?-sorrindo.
Ike-Juntos?-enrugando a testa.
Pietra-Sabrina, o que você...-ela a interrompe:
Sabrina-Nada de beijos ou mentiras, Pi; não se preocupa. Eu só queria...-se posicionando entre os dois, pegando uma das mãos de cada um-...segurar as mãos de vocês.-sorrindo.

Pietra a olha ternamente. Isaac sorri.

Ike-Nós podemos atender a este pedido...amor?-olhando para Pietra, sorrindo fofo. Pietra desvia seu olhar rapidamente para evitar que Isaac a visse enrubescer.
Pietra-É. Acho que sim...amor.-deixando escapar um tímido sorriso. Sabrina sorri feliz.

         Os três adentram a cafeteria de mãos dadas e vão direto para o balcão, pois Pietra e Sabrina logo avistam Linda.

Sabrina-Oi, vovó!-sentando-se em um dos banquinhos do balcão, rindo. Isaac e Pietra também riem.
Linda-Ahn?
Pietra-Longa história, Lili.-sorrindo misteriosa-Nem queira saber!
Linda-Gostaram do passeio?-sorrindo-Ela não deu trabalho; deu, Pi?-olhando para a amiga.
Pietra-...-olhando para Sabrina, sorrindo-Claro que não, Linda! Nós até parecíamos mãe e filha: sintonia perfeita!-rindo. Sabrina e Isaac sorriem.
Sabrina-Eu adorei sair com a Pi, tia. O Isaac e ela são muito legais!
Linda-Isaac?-apontando para ele, perguntando ao próprio.
Ike-Isso mesmo.-simpático.
Linda-Muito prazer. Meu nome é Linda.-estendendo a mão para ele.
Ike-O prazer é meu, Linda.-apertando a mão dela, sorrindo.
Sabrina-O Ike é amigo da Pi, tia. Ele me deu sorvete; a gente passeou de carro...-visivelmente contente.
Linda-Hum! Pelo visto, foi ótimo mesmo!-sorrindo-Obrigada, gente. Nem sei como agradecer por isso. Essa pentelhinha choramingou o dia inteiro pra que eu a levasse ao parquinho da praça. E, se não fosse vocês, ela iria continuar choramingando porque eu não ia poder levá-la.
Pietra-Foi um prazer, Linda! Não precisa agradecer. Eu adorei a Sá!-mexendo nos cabelos da menina, sorrindo.
Ike-Faço minhas as palavras da Pietra.-sorrindo também.
Sabrina-Eu brinquei no parquinho; fiz dois amiguinhos, tia...Foi tão legal!
Linda-Que bom, amor!
Pietra-O movimento agora deu uma acalmada, né, Lindinha?-dando uma olhada geral no local.
Linda-Por enquanto, Pi. Daqui a pouco, dá seis horas e isso aqui volta a lotar.
Ike-Aqui é sempre movimentado?
Linda-Nossa! E como!-sorrindo-Graças a Deus!
Sabrina-Eu amo os sonhos daqui; são divinos!-falando para ele, também querendo participar da conversa.
Ike-São mesmo?-querendo dar atenção para ela; fofo.
Sabrina-Aham.-balançando a cabeça-Você gosta de sonhos?
Ike-Não muito. Mas eu conheço uma pessoa que adora.-sorrindo misterioso.
Linda-Eu tenho uma amiga, Mariana, que sempre vem aqui comer sonhos. Ela ama!
Pietra-Ela está falando da sua Mariana, sabia?-o encarando.
Ike-Mesmo?-sorrindo-Era dela mesma que eu estava falando.
Linda-Você conhece a Mari?-pergunta ao ouvir o que Pietra dissera.
Ike-Conheço sim.
Pietra-E como!-murmurando para si mesma.
Ike-Acho que vou comprar alguns para levar pra ela.-sorrindo.

        Pietra sente uma pontinha de ciúme pelo fato de Isaac ter subitamente lembrado de Mariana. Ela o observa enquanto ele se afastava do balcão se dirigindo para o expositor de doces e salgados da cafeteria, na seção de padaria logo vizinho ao caixa.

Linda-Onde você arrumou esse gato, Pi?-aproveitando que Isaac não estava mais entre elas. Pietra desvia seu olhar, de Isaac para a amiga-Porque eu não lembro de você estar acompanhada por ele quando veio aqui ainda hoje cedo...E tenho certeza de que se você tivesse vindo com tamanha beldade, eu lembraria!-rindo.
Pietra-Ele...-voltando a olhá-lo-...é só um amigo, Linda. Ele é irmão do Zac, sabia?-querendo evitar concentrar sua atenção em Isaac; olhando para Linda novamente.
Linda-Sério? O Zac da Larinha?
Pietra-Aham.-rindo do modo como a amiga falava.
Linda-Meu Deus, que família linda!-se abanando com as mãos; fazendo Sabrina e Pietra rir.
Pietra-Você precisa ver o Taylor, o irmão do meio!-sorrindo-Como diz a Larita...-ela e Linda falam ao mesmo tempo:

-...É de subir pressão!-elas riem.

Pietra-Eu estava na pracinha com a Sá e ele apareceu por lá...Foi coincidência.
Sabrina-E você adorou, né?-sorrindo marota.
Pietra-Linda, você conhece o lado “cupido” da sua sobrinha?-tentando desconversar. Linda ri.
Linda-Ela quis te jogar pra cima do bonitão, foi?
Sabrina-Eles se amam, tia.
Pietra-Tá vendo?-sorrindo. Pietra tentava deixar transparecer que aquilo realmente soava absurdo para ela-Eu já disse que ele está com outra pessoa...A Mari, Linda.
Linda-Então esse é o cara com quem a Mari está ficando?
Pietra-É...é sim.-olhando de soslaio para Isaac, que agora se dirigia até o caixa.
Linda-Como ela tem sorte! Ah se um peixe desses caísse na minha rede!-rindo. Pietra força um sorriso.
Pietra-Pois é...
Sabrina-Pior é gente que tem o peixe na rede e deixa escapar.-resmunga baixinho, olhando para Pietra.
Linda-Falou alguma coisa, Sá?-achando ter ouvido a sobrinha falar algo.
Sabrina-Falei que o Isaac está vindo.-fazendo com que Linda e Pietra olhassem para trás, confirmando que Isaac voltava a se aproximar delas.
Ike-Acho que a Mari vai adorar estes sonhos. Eles estão com um cheiro muito bom!-sorrindo; segurando um embrulho. Linda sorri. Pietra dá as costas para ele, olhando para a amiga.
Pietra-Bem, Lili, eu já tenho que ir...Foi ótimo falar com você.-a abraçando desajeitadamente por ter o balcão as separando.
Linda-Obrigada por tudo, Pi. Vê se vem mais vezes por aqui...pelo menos pra dar um “oi” pra sua amiga.-sorrindo.
Pietra-Pode deixar; vou vir sim. Prometo.
Sabrina-Ahh não vai agora, Pi!-a abraçando.
Pietra-Eu já tenho que ir, pequena. Já está escurecendo...-afagando os cabelos da menina.
Sabrina-Promete que a gente vai se ver?-Pietra sorri enternecida.
Pietra-Claro que sim, Sá!-abaixando-se para poder olhá-la nos olhos-A Linda tem o meu telefone e sabe onde eu moro. Sempre que você quiser falar comigo, me ver...pede para ela me ligar. Eu vou adorar ver você de novo!-Sabrina sorri-Mesmo quando a sua mãe voltar de viagem e você não estiver mais na casa da Lili, você ainda vai estar em Nova Iorque, pequena; não vai se livrar fácil assim de mim.-fazendo cócegas nela, que começa a rir-Vou te visitar; a gente pode ir de novo para aquela pracinha...
Sabrina-Obrigada, Pi!-a abraçando mais apertado.
Pietra- Só não me apronta mais como hoje, hein!-cochichando ao ouvido dela, fazendo cócegas na menina, que ri.

Isaac e Linda observavam as duas se despedirem, sorrindo.

Ike-Eu também já vou, Sabrina. Será que eu também ganho um abraço?-fofo.

Sabrina e Pietra se soltam. Pietra se levanta, enquanto Sabrina abraça Isaac.

Sabrina-Obrigada pelo passeio, Isaac.-sorrindo.
Ike-Foi um prazer, Sabrina.
Sabrina-Vê se quando a Pi for me ver ou me levar para a pracinha de novo, você vai junto também...-com uma carinha sapeca. Isaac olha para Pietra.
Ike-Fala pra ela me avisar quando vocês forem, que se eu puder, irei com prazer.
Sabrina-Tá ouvindo, né, Pi?-olhando para ela, sorrindo.
Pietra-Ouvi, Sá.-balançando a cabeça; sorrindo discretamente-Agora...Beijo. Beijo. Beijo.-mandando beijos para elas-Tenho mesmo que ir.-consultando o relógio na parede da cafeteria, que marcava mais de 6 horas.
Linda-Tchau, Pi.-sorrindo.
Sabrina-Tchau.-Pietra dá-lhe um último abraço.
Pietra-Tchau, Isaac.-despedindo-se friamente; já dando as costas para deixar o local.
Ike-Espera, Pietra...-dividindo seu olhar entre ela, que mesmo ao ouvi-lo pedir para esperar, não o faz; e Linda, de quem ele ainda não havia se despedido-Tchau, Linda.-apressando-se em se despedir-Foi realmente um prazer te conhecer.-sorrindo-Tchau, Sá.-curvando-se para dar-lhe um beijo na testa.
Sabrina-Toma conta da mamãe direitinho, hein!-cochichando para ele enquanto ele beijava-lhe a testa. Ele sorri.
Ike-Pode deixar.-piscando o olho para ela.

           Isaac caminha bem rápido em direção à porta da cafeteria, tentando alcançar Pietra, que já cruzava a porta. Ao sair do local, ele olha para os dois lados, a procurando.
         Pietra seguira à direita, caminhando tranquilamente ainda pela calçada do quarteirão da cafeteria. Isaac consegue avistá-la, já que Pietra não estava longe mais do que dez passos.
Ele a segue até conseguir alcançá-la; fazendo-a parar ao segurar seu braço.

Ike-Aonde você pensa que vai, Pietra?
Pietra-Aonde eu penso que vou?-estranhando a pergunta-Eu vou pra casa.
Ike-Errou de direção: meu carro está estacionado do outro lado.-a encarando.
Pietra-Não, Isaac. Eu não me enganei. Pelo visto, você foi quem se enganou, já que é você quem está na direção errada.-sorrindo sarcástica.
Ike-Vamos encurtar isso, Pietra.-sorrindo, sem conseguir evitar se entreter com a teimosia dela-Você sabe que eu vou te levar pra casa.
Pietra-Eu sei que você adora bancar o meu motorista, Isaac, mas eu também sei que você está louco para encontrar com a Mariana...Não quero te atrapalhar.-num tom sarcástico e seco.
Ike-Não vai atrapalhar, Pietra.Você nunca ouviu falar que quanto mais se adia a realização de um desejo, mais intenso ele fica?-sorrindo-Quanto mais eu demorar a encontrar com a Mari, melhor será o momento em que isso finalmente acontecer.

         Essas palavras definitivamente não soam como música aos ouvidos de Pietra.

Pietra-Pena que eu não vou poder te ajudar com isso, Isaac.-fingindo estar decepcionada-Desculpa.-sonsa-Eu, sinceramente, prefiro ir pra casa caminhando, pensando na vida...do que ir com você!-dando sinais de irritabilidade.
Ike-O que foi que eu fiz desta vez pra você ficar assim zangada?-sem entender a súbita mudança no modo como ela estava falando com ele.
Pietra-Eu não estou zangada.-tentando melhorar o tom de voz; sem graça.
Ike-Ah não?-sorrindo irônico-E esta ruguinha aqui...-tocando com seu dedo indicador na testa dela-...que teima em aparecer sempre que você fica zangada, hein?-com um sorriso maroto.
Pietra-Não tem ruga nenhuma aqui.-passando a mão pela testa. Ele ri.
Ike-Tem sim.-ainda conservando o mesmo sorriso. Pietra o olha feio.
Pietra-Tchau, Isaac.-dando as costas para ele, fazendo menção de voltar a caminhar. Isaac segura uma de suas mãos, a impedindo de se afastar.
Ike-Você fica com raiva de mim e eu nunca sei o porquê.-com um sorrisinho no canto da boca. Ela volta a encará-lo.
Pietra-Oww como você é inocente!-irônica. Ele ri.
Ike-Juro que, pelo menos desta vez, eu não sei. Eu não te chamei de criança, imatura, birrenta...-sorrindo safado-Eu não disse nada.
Pietra-O fato de você achar que eu sou incapaz de voltar pra casa sozinha é a forma mais contundente de dizer que eu sou tudo isso que você está alegando não ter me chamado.-o encarando de braços cruzados.
Ike-Eu não acho que você seja incapaz de ir para casa sozinha, Pietra...Apesar de que, depois disso que você falou, estou repensando meu ponto de vista...-implicante.
Pietra-Não abusa, Isaac, porque desta vez não tem nenhuma criança por perto pra impedir que eu fale algumas coisinhas bem adultas pra você, ok?-com um olhar nada amistoso. Ele sorri.
Ike-Algumas garotas chamariam de cavalheirismo o fato de eu me preocupar com você e querer te levar até a sua casa.
Pietra-Então por que você não vai procurá-las e me deixa em paz? Aproveita e fala que eu agradeço e desejo que façam bom proveito.
Ike-Prefiro te vencer pelo cansaço.-sorrindo-Um dia você ainda vai confessar que adora que eu fique te bajulando.-Pietra tenta, mas não consegue disfarçar um sorrisinho no canto da boca. Ela desvia seu olhar. Isaac sorri ao perceber-Vem, Pietra. Já está ficando escuro...-paciente.
Pietra-Eu já disse que não quero atrapalhar você e o seu encontro com a Mariana. Não quero fazê-la esperar tanto para ter a enorme felicidade de ver você.-dosando suas palavras com uma boa pitada de deboche.
Ike-Eu já disse que você não vai atrapalhar nada, Pietra. Eu te deixo na sua casa e de lá vou para a casa da Mari.-a encarando-Ela vai te perdoar se demorar mais alguns minutos para nos vermos.-brincando; sorrindo.
Pietra-...-o encarando; pensativa.
Ike-Quer que eu me ajoelhe, é?-rindo; arrancando um sorriso dela.
Pietra-Acho que vou guardar isso para outro dia.-brincando.
Ike-Então...você vem comigo?
Pietra-...
Ike-C'mon! Temos que manter uma relação civilizada pelo bem da nossa filha.-sorrindo maroto.
Piertra-Eu não sei como você, logo você, que é o senhor-adulto-maduro, pôde achar tão divertida toda aquela situação!-o encarando, séria.
Ike-O que você queria que eu fizesse? A Sabrina é uma criança!
Pietra- Não é o que você diz que eu sou? Por que então tudo que eu faço você não leva nessa esportiva?!
Ike-Porque, apesar do que a Sabrina fez hoje, eu ainda acredito que ela tenha mais maturidade do que você.-provocando.
Pietra-Tchau, Isaac.-nem se dignando responder, apenas dando as costas para voltar a caminhar.
Ike-Ei. Ei! Brincadeira!-sorrindo, se posicionando no meio dela para que ela não pudesse fugir-Quer dizer, nem tão brincadeira assim...-ela tenta fugir do cerco dele, que sorria- Pietra, você sabe que eu vou te levar pra casa de um jeito ou de outro. Facilita.
Pietra-Eu tenho controle sobre a minha própria vida, sabia?
Ike-Eu sei que tem.-se controlando para não implicar com Pietra, pois sabia que se não cedesse e a deixasse em controle da situação, ela nunca aceitaria a carona e eles nunca sairiam dali-Por isso eu estou te pedindo para deixar eu te dar uma carona. Não me custa nada. Pelo contrário, eu vou me sentir melhor sabendo que você chegou sã e salva...-ela o interrompe:
Pietra-...Tá bom. Tá bom. Mas só porque eu não quero te ver chorar. Mas só por isso.-Isaac abre um largo sorriso ao ver que sua tática havia funcionado.
Ike-Você é tão boazinha!-irônico.
Pietra-Eu sei que sou.-sorrindo. Isaac ri.




* * *




Zac-Eu sou um desastrado!-fingindo estar indignado com o fato de ter sujado sua camiseta de doce.
Lara-Não tem problema, Zac.-com dó do namorado; achando que ele deveria estar bastante sem graça pelo que acontecera.
Paul-Como foi que a taça virou na sua camiseta, rapaz?-franzindo a testa.
Zac-Não sei...Escorregou da minha mão.
Susan-É melhor você limpar logo a sua camisa pra já tirar um pouco da mancha.

         Lara põe a taça de Zac sobre a bandeja que estava na mesinha de centro.

Lara-Vem, Zac. Vamos lá para o quarto que eu te ajudo com isso.-levantando do sofá.
Zac-Obrigado, Lara.-também levantando; segurando a mão da namorada.
Paul-A cozinha é mais perto, vocês não acham?-querendo evitar que a filha fosse para o quarto com o namorado. Susan o olha com ar de reprovação.
Lara-Er...claro, pai. A cozinha fica bem mais perto mesmo.-sem graça; percebendo a intenção de seu pai ao dizer aquilo.
Zac-Com licença.-educado; deixando a sala de mãos dadas com Lara.

Os dois entram na cozinha. Zac respira aliviado, passando as mãos pelo rosto até os cabelos.

Lara-O que foi isso, hein, Zac?-abrindo a torneira da pia-Ficou nervoso por causa do meu pai; é?-brincando.
Zac-Minha camiseta estava suja de doce de leite antes mesmo de você servir o doce.-tirando a camiseta e se aproximando dela-Eu tive que derrubar a taça sobre mim.-Lara, que não sabia que o namorado havia feito aquilo de propósito, arregala os olhos.
Lara-Jura?
Zac-Ainda bem que o seu pai não viu.
Lara-Ainda bem que você viu logo.-mais aliviada, após a surpresa. Zac a olha.
Zac-...Na verdade, sua mãe foi quem viu.
Lara-Ahn?-pasma.
Zac-Ela apontou pra minha camiseta.
Lara-Ai meu Deus!
Zac-Eu não sei se deveria te contar isso agora...
Lara-O que, Zac?
Zac-...-Lara já estava apreensiva com o repentino silêncio do namorado.
Lara-Fala, Zac!
Zac-...O que você acha que a sua mãe pensou quando viu isso aqui?-mostrando sua mão direita para ela. Lara abre a boca como se quisesse falar algo, mas parecia atordoada demais para isso-Eu tive que fazer um marabalismo para o seu pai não ver também.
Lara-...-fechando os olhos; pondo uma das mãos sobre a testa-Ela percebeu tudo, Zac.-passando a olhar para ele novamente-A primeira coisa que ela falou ao entrar no meu quarto foi sobre o cheiro forte de esmalte; daí você aparece com as unhas todas borradas. Depois eu falo que havia feito doce de leite, e antes que eu te servisse, sua camiseta já estava suja justamente de quê? De...
Zac-...doce de leite.-completando.
Lara-Bingo!-sorrindo irônica-Ai meu Deus!Ai meu Santo Amaro! Ela deve estar pensando que você e eu estávamos fazendo o que não deveríamos estar fazendo...
Zac-Ela também pensaria isso se tivesse me encontrado aqui quando chegou.
Lara-É...você tem razão. Mas agora, além de achar que eu estava fazendo o que eu não estava fazendo, ela ainda deve estar pensando que eu sou uma mentirosa.-com os olhos marejados.
Zac-Não fica assim, amor.-acariciando o rosto dela. Zac não podia vê-la chorar; ele ficava arrasado.

-Lara? Tudo bem aí?-eles ouvem Paul perguntar da sala. Na verdade, ele queria mesmo era ir até a cozinha, mas Susan não o deixara.

Lara-Está sim, pai!-respondendo alto o bastante para que ele pudesse ouvir-Tenho que tirar logo essa mancha da sua camiseta.-pegando-a da mão do namorado,
Zac-Isso já está virando rotina, não é?-sorrindo; tentando arrancar um sorriso da namorada. Mas Lara nada fala, se concentrando em passar água somente no local manchado sem molhar mais do que o necessário.

          Zac percebe que ela estava evitando olhar para ele mantendo a cabeça baixa como se não quisesse desviar sua atenção do que estava fazendo. Ele sabia que Lara queria chorar. Ela sempre fazia isso quando estava prestes a chorar.
Zac a abraça por trás, logo depois a fazendo soltar sua camiseta e virar-se de frente para ele.

Lara-A minha mãe deve estar decepcionada comigo...Eu menti pra ela, Zac.-com a voz embargada.
Zac-Não pensa assim...-dando um beijo na testa dela-Pensa que poderia ser pior, amor...Imagina se seu pai também tivesse percebido!-encostando sua testa na dela; fofo.
Lara-...É. Melhor ter sido a minha mãe do que o meu pai.-com voz triste.
Zac-Então muda essa carinha, huh...-dando um selinho nela; sorrindo-Depois você conversa com a sua mãe...Ela parece ser legal; senão não teria me ajudado com o lance do doce.
Lara-...Você tem razão, Zac.-abrindo um tímido sorriso-Depois eu converso com ela e explico tudo.
Zac-Agora vamos voltar pra sala antes que o seu pai venha até aqui pra nos buscar.-sorrindo; vestindo de volta sua camiseta. Lara ri baixinho.
Lara-Provavelmente.-sorrindo.
Zac-É assim que eu sempre quero te ver: sorrindo.-olhando-a nos olhos.
Lara-Fica do meu lado sempre, que, mesmo quando nada parece dar certo, você consegue me fazer ter vontade de sorrir.
Zac-Eu te amo.
Lara-Eu também te amo.-os dois se beijam.




* * *




No carro de Isaac...

         Pietra colocava o cinto de segurança enquanto Isaac abria o porta-luvas para pegar seu celular.

Ike-Droga!-olhando para o telefone em sua mão.
Pietra-O que foi?
Ike-A bateria descarregou.-respirando fundo; chateado.
Pietra-Calma, Isaac. Essas coisas acontecem...Baterias descarregam às vezes, sabia?-o encarando-Você estava esperando alguma ligação especial, é?
Ike-Não. Eu não estava esperando nenhuma ligação em especial; mas gostaria muito de ter o telefone funcionando caso alguém quisesse falar comigo ou caso eu quisesse falar com alguém, como agora. Só que a bateria do meu celular deve estar com problema...De uns dias pra cá ela não tem aguentado nem duas horas!
Pietra-Está entendido então o porquê do estresse.-ele sorri.
Ike-Se eu pudesse gravar seus momentos de irritação pra que você os visse depois, você não chamaria minhas pobres lamentações de estresse.-guardando o celular de volta no porta luva.
Pietra-Há.Há.Há.-irônica-O fato da bateria do seu celular estar reversivelmente quebrada não pode ser comparado ao fato de você ser irreversivelmente chato.
Ike-Um chato que gosta muito de você.-olhando para ela, sorrindo.

Pietra fica sem jeito; baixando os olhos para tentar fugir do olhar dele.

Pietra-Pode usar o meu celular, Isaac.-tirando-o do bolso-Não precisa me bajular pra conseguir isso.-brinca; tentando mudar de assunto.
Ike-Eu não falei aquilo com essa intenção...-sorrindo-...mas obrigado pela oferta.-aceitando o celular que ela lhe oferecia.
Pietra-Vai ligar pra Mariana, é?
Ike-Acertou em cheio.-sorrindo; já discando os números.
Pietra-Não precisei pensar muito para isso.-num tom disfarçadamente sarcástico; forçando um sorriso.

Isaac disca os números. Pietra observava seus movimentos.

Ike-...-com o telefone ao ouvido-...Ninguém atende.-desapontado-Será que ela não está em casa?
Pietra-Tenta o celular dela...eu deixo.-meio emburrada. Ele sorri; sem perceber a expressão de chateação dela.
Ike-Obrigado, Pietra.-bagunçando os cabelos dela; sorrindo de modo implicante.
Pietra-Paraaa!-empurrando a mão dele, dando sinais de irritação.
Ike-Prometo que dou uma volta com você no quarteirão da sua casa.-provocando. Ela o olha feio.
Pietra-Apenas me deixa em casa e some da minha vida por pelo menos 100 anos que eu até te dou meu celular de presente.-debochada.
Ike-Eu sei que você diz isso da boca pra fora.-sorrindo. Agora ele discava os números do celular de Mariana.
Pietra-Pode ter certeza que não.-balançando a cabeça com ar de reprovação. Ele sorri.

       Quando Isaac pretendia continuar a provocar Pietra, Mariana atende ao telefone, fazendo com que ele encerrasse por ali sua conversa com Pietra; voltando sua atenção somente para Mari.


Mari-Alô? Quem é?-sem reconhecer o número que aparecia no display do celular.
Ike-Alguém que está louco de vontade de te ver.-sorrindo. Pietra, que o olhava se soslaio, desvia seu olhar para um ponto qualquer do carro.
Mari-Ike!-sorrindo largamente.
Ike-Posso saber onde a senhorita está? Porque eu liguei pra sua casa e ninguém atendeu.
Mari-Adivinha onde eu estou?-rindo-Na sua casa.
Ike-Na minha casa?-sorrindo.
Mari-Aham. Eu vim com o Taylor...Ele me chamou para vermos o vídeo da festa e assim eu aproveitaria pra pegar as coisas que deixei aqui ontem.
Ike-Ver o vídeo?-surpreso-Vocês...vocês já viram?
Mari-Não. Estávamos esperando você chegar...A propósito, seu celular está desligado, não é? Eu tentei falar com você e não consegui.-Isaac respira aliviado.
Ike-A bateria descarregou.
Mari-Bem que o Taylor disse.-sorrindo-E de onde você está falando?

Ike-De dentro do meu carro, com o celular da Pietra. Ela está aqui do meu lado.-olhando para ela, sorrindo-Encontrei com ela no caminho e vou levá-la em casa.


         Pietra olha para ele e dá um sorrisinho visivelmente debochado; virando-se para o lado, dando as costas para ele. Ela estava fazendo de tudo para não prestar atenção à conversa dele, já que as frases melosas do começo da conversa com Mari haviam despertado o “bichinho do ciúme” nela.
Ela começa a apertar o botão que ficava na porta do carro, levantando e abaixando o vidro; querendo espantar o tédio.


Mari-Ah, a Pietra está aí com você? Manda um beijo pra ela.-simpática.

-A Pi tá com ele?Deixa eu falar com ela!-Isaac ouve Taylor dizer.

Mari-Ike, o Taylor...-ele a interrompe:

Ike-Já ouvi.-sorrindo-Pietra, o Tay quer falar com você.-estendendo o celular pra ela.


Ao ouvir aquilo, Pietra parece ter recebido uma injeção de ânimo. Ela pega o celular com um enorme sorriso no rosto, o que não passa despercebido por Isaac.

Pietra-Oi, Tay!
Tay-Quer ir ao parque de diversões?-ela mal abre a boca para responder algo, Taylor já emenda-Não aceito'não' como resposta.-sorrindo. Pietra ri.
Pietra-Hoje?
Tay-Agora!-animado-Vem pra cá com o Ike e daqui nós vamos. Vou chamar o casal também.
Pietra-...Não sei, Tay...-reticente.
Tay-Não quer me ver; é?-se fazendo de coitado. Ela ri.
Pietra-É claro que eu quero te ver!-sorrindo. Isaac a olha, balançando a cabeça.

Ike-Pedófilo.-falando alto para que Taylor pudesse ouvir.

Pietra-Cala a boca, Isaac.-tapando o bocal do telefone. Ele ri-Tay, eu vou sim.-sorrindo.
Tay-É assim que se fala, Pi!-também sorrindo.

Ike-Fala pra ele que eu quero falar rapidinho com a Mari.-olhando para Pietra-A propósito, ela te mandou um beijo.

Pietra-Tay, fala pra Mari que eu estou mandando um beijo pra ela também e que o seu irmão chato quer falar com ela ainda.-Isaac sorri ao ouvi-la chamá-lo de chato.

Tay-Mariana, a Pi está mandando um beijo pra você também.

Mari-Obrigada.-sorrindo.

Tay-Ela está agradecendo pelo beijo, Pi, e dizendo também que não quer mais falar com o Ike.-inventando; sorrindo safado.

Mari-Ei, eu não disse isso!-dando tapinhas no braço dele-É mentira, Ike!-aproximando sua boca do celular pra que pudesse ser ouvida pela pessoa do outro lado da linha. Taylor vira o rosto para olhá-la e os lábios deles quase se tocam.

Mari-...Desculpa.-sem graça; quase num sussurro.
Tay-...Você é quem tem que me desculpar...-também sem jeito.

Pietra-Tay? Você ainda está aí?-diante da súbita mudez dele ao telefone.

          Taylor um tanto atordoado, esquece até de se despedir de Pietra, entregando o telefone para Mariana.

Pietra-Tay?Já ia até esquecendo...O seu dedo está melhor? Ainda tinha mais algum caco de vidro nele? Fiquei preocupada com isso desde ontem quando vi como o seu dedo estava inchado...Tay?
Mari-É a Mari, Pietra.-intrigada com o que ouvira Pietra falar.
Pietra-Oi, Mari!-sorrindo-Só um segundo que o Isaac quer falar com você...-passando o telefone para ele.
Mari-Oi, Ike.-com um sorriso amarelo; olhando para Taylor, que voltara a sentar no sofá, deixando-a sozinha na varanda.
Ike-Só queria dizer que tenho uma surpresinha pra você.-sorrindo.
Mari-Surpresa?-animando-se-Adoro surpresas! O que é?
Ike-Não vou falar senão estraga a surpresa.-rindo.
Mari-Ah não, Ike! Eu sou curiosa!-choramingando.
Ike-Eu prometo que chego rápido aí.-sorrindo.
Mari-Tá certo então.-também sorrindo.
Ike-Tchau, Mari. Beijo.

Mari-Tchau, Ike. Beijo.-sorrindo. Eles desligam.


Ike-Obrigado, Pietra.-devolvendo o celular dela.
Pietra-De nada.
Ike-Você vai lá pra casa; é? Vai sair com o Tay?-não resistindo à pergunta.
Pietra-Por quê? Você se incomoda?-o encarando.
Ike-Claro que não. De onde você tirou isso?-com um sorriso amarelo.
Pietra-...Não sei...

Isaac liga o carro, finamente dando a partida nele.

Ike-Aonde vocês vão?-ela sorri ao perceber que Isaac, de alguma maneira, parecia se importar com o fato dela sair com seu irmão.
Pietra-Abriu um motel novo na cidade e o Tay me chamou pra ver como é.-provocando. Isaac a olha feio. Ela ri-O Tay me convidou para ir a um parque de diversões, papai. Nada demais.
Ike-É mais condizente com a sua idade.-sério; concentrado na direção.
Pietra-Sem graça!-mostrando a língua pra ele.-Aliás, acho que você, infelizmente, está incluso nesse programa, porque a Mari também vai e o Tay vai chamar a Larita e o Zac.
Ike-Mesmo se eu não quisesse, iria só por causa desse seu ‘infelizmente’.-abrindo um lindo sorriso, sentindo certa animação ao saber que também estaria no passeio de Taylor e Pietra.
Pietra-Vou me recordar disso da próxima vez para conter as minhas expressões.-brincando; sorrindo também.
Ike-Duvido muito, já que você não é do tipo que segura o que quer dizer.
Pietra-Nem sempre.-o encarando.
Ike-Pelo menos pra mim você sempre fala o que dá na telha.
Pietra-Você consegue ser tão implicante quanto o Matt, sabia?-brincando. Isaac ri.
Ike-Por falar no Matt...-desviando seu olhar, do volante para ela-...ele me contou uma vez algo sobre ter começado a te ensinar a dirigir...-Pietra começa a rir-O que foi?-já contagiado pelo riso dela; sorrindo.
Pietra-Eu vivia enchendo o saco dele pra isso...Mas o Matt não tinha muita paciência pra me ensinar...Ele é muito bobo! Se eu errava alguma coisa, ele ria; zoava comigo e mandava eu voltar para o banco do carona.-Isaac ri.
Ike-Eu estava conversando com ele outro dia que você já deveria ter carteira de motorista...-ela o interrompe:
Pietra-Quer dizer que eu sou assunto das suas conversas com o Matt?-com um sorriso maroto.
Ike-Às vezes, sim.-sorrindo safado-Ele já me contou que você corria com uma boneca nos braços, só de calcinha, pela casa dele; que...-ela o interrompe novamente:
Pietra-Já vi que eu não vou gostar muito de saber o que vocês falam sobre mim.-tapando os ouvidos. Ele ri.
Ike-Mas falando sério...Você deveria mesmo aprender a dirigir.-olhando para ela.
Pietra-O que foi? Cansou de me dar carona; é?-sorrindo.
Ike-Digamos que...Eu sei que você não gosta muito das minhas caronas, então esse seria um bom jeito de você se livrar de mim.
Pietra-E assim você também se livraria de mim, não é?-o encarando-Confessa.-com um tom um pouco ressentido.
Ike-Não.-sorrindo-Esse só seria um bom jeito de cuidar de você, já que as ruas estão cada vez mais perigosas e, infelizmente, eu não posso estar em todos os lugares em que você está.-olhando-a ternamente.

       Pietra o olha e acaba sorrindo. Nunca as palavras dele lhe soaram tão sinceras, nunca o sorriso e o olhar dele demonstraram tanto para ela.
Isaac sorri de volta; tirando sua mão direita do volante e apertando carinhosamente o nariz dela. Pietra, feliz com o que acabara de ouvir dele, nem reclama do gesto, o que não era nada comum.

“Ai meu Deus! Por que quanto mais eu me esforço pra me convencer de que ele é insuportável, ele consegue fazer com que cada vez mais eu me convença do contrário?”-ela pensa; contemplando o sorriso dele.

Ike-Presta atenção aqui na direção que eu vou te dar umas dicas...Quem sabe, se você for uma boa aluna, eu não te deixe dirigir o meu carro qualquer dia desses!-brincando. Ela ri.
Pietra-Olha que promessa é dívida, hein!-sorrindo.
Ike-Ainda bem que não tem ninguém aqui como testemunha.-rindo.
Pietra-Chato!-dando um empurrãozinho nele; rindo. Ele sorri.

       Isaac volta a se concentrar na direção, mas agora procurava explicar didaticamente para Pietra o que fazia ao volante. Pietra prestava atenção, mas muitas vezes se perdia em seus pensamentos, ou melhor, no sorriso dele...

“Ele se preocupa comigo!”-pensa, sorrindo disfarçadamente enquanto ele explicava o mecanismo das marchas do carro para ela-“Ai céus! O que eu estou fazendo? Eu não posso estar gostando dele!”-se esforçando para voltar a se concentrar no que ele falava-“Não posso!”




* * *



       Mariana volta à sala. Mas ao invés de sentar, permanece parada próximo ao sofá de frente para Taylor. Ele a olha.

Tay-A Pi vai para o parque com a gente.-se adianta em dizer, sorrindo; querendo evitar que o silêncio reinasse entre eles como antes de Isaac ligar.
Mari-Que bom!-sorrindo.

“Por que ele mentiu?”-Mariana pensava, olhando para ele.

Tay-É sim.-visivelmente sem ter o que falar.
Mari-E...como está o seu dedo?-indicando o dedo machucado dele-Como foi mesmo que você o machucou?-fingindo ter esquecido.
Tay-...Ah...Eu...-olhando para o próprio dedo-...Eu...deixei cair algo pesado sobre ele...Nem lembro o que foi.-atrapalhado; sem conseguir lembrar qual versão havia contado na primeira vez em que ela perguntara-Mas já está melhor.-com um sorriso amarelo.
Mari-Engraçado!-sarcástica-Você havia me dito que o prendera na porta do seu quarto.-com um olhar questionador.
Tay-...er...-sem graça-...Eu disse isso?-sonso.
Mari-Aham.-balançando a cabeça com um sorriso irônico.
Tay-...-sem saber o que dizer para justificar o fato de ter duas versões diferentes.
Mari-E sabe o que é mais engraçado ainda? Quando você me passou o telefone, a Pietra estava perguntando se havia mais algum caco de vidro no seu dedo.-sorrindo sarcástica.

         Taylor fecha os olhos e põe uma das mãos sobre a testa, com um sorriso no canto da boca.

Mari-Por que você mentiu, Taylor?-o encarando. Taylor olha pra ela.
Tay-Mariana, eu...-ela o interrompe:
Mari-Você não prendeu esse dedo numa porta coisa nenhuma, não é? Muito menos deixou cair algo pesado...que você nem lembra o que foi...sobre ele! Por que você mentiu, Taylor? Por que eu não posso saber como você machucou o seu dedo?-sem compreender.
Tay-Tudo bem, Mariana; eu menti.-a encarando-Eu cortei o dedo ontem na festa, na hora em que fui recolher os pedaços de vidro daquela garrafa de cerveja que deixei cair no chão por causa do susto que você me deu.
Mari-...-entreabrindo a boca como se quisesse dizer algo; o olhando surpresa-...Então quer dizer que...
Tay-Quer dizer que eu fingi pra você que não havia me cortado só pra você não ficar preocupada...Não que eu ache que você se preocupa comigo...-emendando-...Não sou tão pretensioso...mas, naquele momento, você estava preocupada e eu não quis te fazer se sentir culpada...

        Mariana, ainda o encarava com expressão de surpresa. Ela nunca imaginara que Taylor pudesse agir assim de modo tão...fofo, tão gentil para com ela.

Tay-Ok. Eu menti. Pode me jogar aos leões: eu sou culpado.-sarcástico; interpretando a expressão facial dela e sua mudez como reprovação.
Mari-Então...naquela hora em que você brincou que havia se machucado, não era brincadeira?-querendo confirmar as informações para ver se entendera bem.
Tay-Eu sei que você vai dizer que, além de ogro, eu sou um mentiroso e...-ela o interrompe:
Mari-Não, Taylor.-o encarando-A única coisa que eu tenho a dizer é que...devo repensar se você merece realmente o título de ogro.-sorrindo timidamente; o olhando com doçura. Taylor sorri.

O silêncio volta a pairar no local. Os dois apenas se olhavam, sorrindo.

Mari-E...o seu dedo está melhor mesmo?-quebrando o gelo.
Tay-Está sim.-sorrindo-A Pi cuidou dele direitinho.
Mari-Que bom.-também sorrindo, mas se sentindo um pouco estranha ao ouvir aquilo-Você sempre pode contar com ela, não é?-ele faz que ‘sim’ com a cabeça.
Tay-Assim como ela sempre pode contar comigo.-fofo.
Mari-Por falar em Pietra, ela e o Ike já devem estar chegando.-mudando de assunto-Você não acha melhor ligar logo para o Zac pra saber se ele e a Lara também querem ir com a gente?
Tay-Bem lembrado.-concordando-Vou ligar para casa agora.-levantando do sofá, se dirigindo para a mesinha do telefone. Mariana sorri, o observando discar os números da casa da Lara.




* * *



Paul-Princesinha, o doce está incrível!-sorrindo ao ver a filha adentrar a sala novamente.
Lara-Obrigada, pai.-sorrindo.
Susan-A mancha saiu?-olhando para a camiseta de Zac.
Lara-Mais ou menos, mãe.-procurando não olhá-la nos olhos, pois se sentia envergonhada demais para fazê-lo.
Susan-Não tem nenhuma camisa sua aqui pra trocar, Zac?-desta vez, não só Lara, mas também Zac, enrubescem ao ver o olhar que Paul lançara para eles imediatamente após a pergunta da esposa.
Zac-Não. Não tem.-forçando um sorriso. Lara aperta a mão de Zac. Ele a olha.
Paul-Claro que não tem, Susan.-com a expressão de que a mulher havia perguntado algo absurdo mesmo; rindo.
Susan-Eu só perguntei porque poderia ter...não sei...-olhando para os dois com um olhar que realmente denunciava que ela havia percebido tudo.
Lara-Zac, você ainda quer doce de leite? Eu pego outra taça pra você.-desviando seu olhar do de sua mãe; mudando de assunto.
Zac-Não precisa, amor...-sorrindo timidamente.

O telefone toca.

Lara-Vou atender.-vendo o chamado do telefone como a desculpa perfeita para fugir um pouco dali, já que o telefone ficava na sala, mas por ser sem fio, ela poderia se afastar com a desculpa de ouvir melhor o que a pessoa do outro lado da linha dizia.

         Zac que, mais do que a namorada, também não estava se sentindo muito confortável com a situação, permanecia em pé, olhando para o canto da sala para onde Lara se dirigia com o telefone.

Paul-Sente-se, meu rapaz.-com um sorriso amistoso.
Zac-Obrigado.-o fazendo; sorrindo. Zac estava visivelmente desconfortável; não sabia o que fazer com as mãos.
Paul-Não precisa ficar nervoso, rapaz. Imprevistos e acidentes sempre acontecem.-se esforçando para fazer com que Zac se sentisse melhor. Apesar de ser um pai ciumento, Paul não costumava brigar com os namorados da filha, pelo contrário, só queria se certificar de que eles eram bons e a fariam feliz.
Susan-O Paul mesmo, quando foi conhecer os meus pais pela primeira vez, perguntou para uma tia minha, que estava um pouco acima do peso, se ela estava grávida!-rindo. Zac também ri.
Paul-Mas parecia, Susan.-rindo.
Zac-Eu estou mais nervoso do que quando pedi a Lara em namoro.-sorrindo; já se sentindo melhor ali. Susan, e até Paul, sorriem.
Paul-Ótimo sinal.-brincando. Eles riem.
Lara-Zac...-voltando a se aproximar deles-...É o Tay.-tapando o bocal do telefone.
Zac-O Tay?
Lara-É. Ele está dizendo que ele, o Ike, a Pi e a Mari vão para um parque de diversões e ele quer saber se nós queremos ir junto.
Zac-...Seus pais acabaram de chegar...nada a ver você sair e deixá-los aqui...
Lara-Foi o que eu disse pra ele...Mas você vai sem mim, Zac. Já disse pra eles que você vai.
Zac-Não tem graça.-sorrindo. Ela olha para ele, sorrindo.
Susan-Podem ir. Sem problemas, filha.-entrando na conversa.
Lara-Mas...-Paul a interrompe:
Paul-Você quer ir?-olhando para ela.
Lara-...
Paul-Eu sei que você adora parques de diversão, minha filha.
Lara-Mas vocês acabaram de chegar...A gente não se vê faz um mês...
Paul-O papai sabe que você quer ir, filhota.-sorrindo-Pode ir.
Lara-...Ow pai!-também sorrindo-Tem certeza de que não vão ficar tristes se eu for? Eu posso ir outro dia...
Paul-Vá e se divirta. Nós vamos desfazer as malas, descansar da viagem, provavelmente dormir...Vá com o seu namorado e seus amigos. Nós ainda vamos ter dois dias para matarmos a saudade.-sorrindo.

Lara olha para Susan. Esta balançava a cabeça, confirmando o que Paul dizia. Ela sorri.

Lara-Tay, nós vamos sim.-empolgada-(..)Certo.(...)Então a gente se encontra lá, não é?(...)Sei sim. Pode deixar.

Zac-Fala pra ele levar uma camiseta para mim.-lembrando.

Lara-Tay, o Zac disse pra você levar uma camiseta pra ele.(...)Ok. Beijos. Tchau.-desligando-Tudo certo, Zac. Eles vão encontrar com a gente e o Tay vai levar uma camiseta pra você.-sorrindo-Agora deixa eu ir ao meu quarto rapidinho pra trocar de roupa.Volto logo.-deixando a sala na maior animação.

       Susan, Paul e Zac observam-na sair; sorrindo.
Pouco tempo depois, Lara já estava de volta, vestida numa calça jeans justa de cintura baixa, com uma camiseta branca básica e all star. Zac, Paul e Susan se levantam e os quatro se dirigem até a porta.
Eles se despedem. Zac cumprimenta Paul e Susan. Lara abraça os pais.
      Quando os dois dão as mãos, já prontos para dar as costas, Susan adverte:

-Juízo, hein!

Lara-Pode deixar, mãe.-sorrindo timidamente, assim como Zac.
Paul-Esteja em casa às 10, filha.
Lara-Às 10, pai?-rindo.
Paul-10 e meia?-sugerindo.
Lara-O senhor está falando sério, pai?-rindo.
Susan-Ela é sua até meia-noite, Zac.-aumentando o prazo de Paul-Senão ela vira abóbora.-brincando. Eles riem.
Zac-Pode deixar. Meia-noite em ponto ela estará aqui.-sorrindo.




* * *



          Como combinado, Isaac, Taylor, Pietra, Mariana, Zac e Lara se encontram no estacionamento do parque de diversões.

Zac-Valeu, Tay.-agradecendo a camisa que o irmão trouxera pra ele.
Tay-De nada.-sorrindo safado-Agora...posso fazer uma pergunta indiscreta?
Zac-Não.-rindo. Ele vai para detrás do seu carro e muda a camisa.
Tay-Por que sempre acontece algo com a sua camisa quando você vai até a casa da Lara? O que vocês andam fazendo, hein?-todos riem. Lara cora.
Zac-Se vocês soubessem o que nós passamos hoje, não estariam rindo.-sorrindo misterioso, olhando cúmplice para Lara.
Mari-Hummm! Quero saber o que aconteceu, hein!-falando baixinho para a amiga.
Pietra-Eu também, Larita.-sorrindo; ao ouvir o que Mariana falara por estar ao lado de Lara.
Lara-Depois eu conto pra vocês.
Ike-Estou louco pra ir na montanha russa!-animado.
Mari-Eu fico meio tonta em brinquedos assim, mas adoro.-sorrindo.
Pietra-Eu quero ir em todos!-já começando a caminhar em direção à bilheteria. Todos a seguem.
Ike-Pena que você vai ficar só na vontade, já que existem vários brinquedos lá dentro proibidos para crianças.-provocando-a; sorrindo.
Pietra-Para idosos também, sabia?-o encarando. Ele ri.

         Todos compram seus ingressos e entram no parque.

As luzes coloridas, o movimento dos brinquedos, a amplitude do local...tudo enchia os olhos deles; aumentando ainda mais o desejo de curtir e se divertir ali dentro.
Havia várias caixas de som espalhadas pelo parque, animando mais ainda o lugar e fazendo a diversão ter trilha sonora garantida.

No momento, tocava “Unwritten” da Natasha Bedingfield...



"...Staring at the blank page before you
Open up the dirty window
Let the sun illuminate the words That you could not find
Reaching for something in the distance
So close you can almost taste it
Release your inhibitions
Feel the rain on your skin
No one else can feel it for you
Only you can let it in
No one else, no one else
Can speak the words on your lips
Drench yourself in words unspoken
Live your life with arms wide open
Today is where your book beginsThe rest is still unwritten...


Lara-São tantos brinquedos que eu sempre fico num dilema de qual ir primeiro.-sorrindo.
Tay-Somos dois, Larita.-segurando a mão de Pietra e a girando; sorrindo. Ela ri.
Pietra-Eu já sei em qual quero ir!-sorrindo.
Zac-Trem fantasma?-chutando. Pietra balança a cabeça negativamente, fazendo mistério.
Ike-Carrossel?-sorrindo safado.Todos riem, exceto Pietra.
Mari-Ike!-dando um empurrãozinho nele, rindo.
Pietra-Vou treinar as suas dicas de direção no auto-pista...professor.-sorrindo debochada.
Ike-Você não vai sair nem do lugar.-zoando.
Pietra-Você não confia em si mesmo, professor?
Ike-Não confio na aluna.-implicando.
Pietra-Então vamos ver quem é o menos confiável.-com um sorriso desafiador.
Ike-Veremos, então.-como se firmasse o desafio.
Lara-Alguém mais vai no auto-pista?
Mari-Tô fora. Desde...-hesitante-...desde o acidente dos meus pais eu não dirijo...Não quero nem brincar disso.
Tay-Você deveria tentar acabar com esse trauma.-olhando para ela.
Mari-Quem sabe outro dia...hoje não.-com um sorriso amarelo.
Ike-Quer ir no carrinho comigo?-fofo, dando um selinho nela.
Mari-Não. Obrigada, Ike.-Pietra desvia seu olhar para não ver a cena.
Pietra-Vou lá pra fila do auto-pista.-querendo sair dali-Vai amarelar, Isaac?-o provocando.
Ike-Eu ia perguntar isso pra você.-devolvendo a piadinha.
Pietra-Só nos seus sonhos.-se dirigindo para a fila do brinquedo. Isaac ri ao vê-la se afastar.
Ike-Deixa eu ir atrás dela.-dando outro selinho em Mari e se afastando deles.
Zac-E nós?
Lara-Que tal aquelas xícaras ali?-indicando um brinquedo que simulava um conjunto de chá, em que as pessoas rodavam dentro de enormes xícaras.
Tay-Contanto que depois a gente vá no trem fantasma, topo qualquer um.-sorrindo.
Zac-E você, Mari?
Mari-Se eu disser que enjoo nesse brinquedo, isso pode ser considerado um álibi?
Tay-Não, porque você é enjoada sempre.-implicando; sorrindo.
Mari-Como você é engraçado, Taylor!-irônica.
Lara-Vem, Mari.Você não vai enjoar coisa nenhuma!Você vai ver.-puxando a amiga pela mão.

Zac e Taylor a seguem; rindo.




* * *




        Isaac e Pietra perseguiam um ao outro no auto-pista. Na verdade, Isaac se aproveitava da falta de jeito com a qual Pietra manuseava o volante e batia no carro dela sem parar.

Pietra-Para, Isaac!-já se chateando; principalmente por causa do sorrisão estampado no rosto dele.
Ike-Essa é a brincadeira, Pietra. Já cansou de me mostrar quem não é confiável aqui; foi?-sorrindo safado.
Pietra-Você é um idiota!-após tê-lo distraído e escapado do cerco dele.
Ike-Não adianta fugir de mim, Pietra; eu vou te pegar.-falando para si mesmo, voltando a persegui-la; sorrindo.

       Pietra olha para trás e vê que Isaac a seguia. Ela então dá uma volta pela pista conseguindo assim confundi-lo, já que a pista era grande e havia vários carros iguais aos dela.
Nisto, um carinha bate bruscamente no carro dela. Pietra bate o joelho na parte de dentro do carrinho com a violência da batida.

Pietra-Ai!-parando de dirigir; levando a mão ao joelho.
Carinha-Desculpa, gata. Foi sem querer.
Pietra-Tudo bem.-ainda com expressão de dor.
Carinha-Você se machucou?
Pietra-...Não. Não foi nada.-tencionando voltar a manobrar o carrinho para sair dali.
Carinha-Quer que eu cuide de você?-com um sorrisinho malicioso.
Pietra-Não. Obrigada.-balançando a cabeça; rindo incrédula do que acabara de ouvir.

Ela movimenta seu carro, mas o tal carinha põe o dele no meio do caminho, a encurralando.

Carinha-Eu posso cuidar de você com carinho, gata.-insistente.
Pietra-Eu tenho plano de saúde. Realmente não precisa.-tentando levar na esportiva; enquanto tencionava escapar do cerco dele pelos lados.
Carinha-Você está sozinha?-impedindo de todas as formas que ela escapasse.
Pietra-Você nunca ouviu falar que garotinhas boazinhas andam sempre com seus anjinhos da guarda, não?-sorrindo debochada-Eu nunca estou sozinha.
Carinha-Posso me candidatar para o cargo de seu anjinho da guarda?-sorrindo.
Pietra-Não. Porque eu estou vendo dois chifrinhos vermelhos na sua testa.-já se irritando-Deixa eu passar, por favor.
Carinha-Hum!Gatinha arisca!-sorrindo safado-Adoro!-piscando o olho para ela. Pietra aperta os olhos, incrédula-Qual o seu nome, hein?
Pietra-O meu nome?-sorrindo sarcástica-‘Não te interessa’ soa legal pra você?-ele sorri.
Carinha-Você tem boas respostas.
Pietra-E você tem um péssimo papo! Deixa eu passar!-já não tão cordial.
Carinha-Eu quero conversar com você.
Pietra-Mas eu não quero conversar com você!-só agora percebendo que ele parecia estar alcoolizado.

         Isaac, que avistara Pietra e se dirigia ao seu encontro, percebe que havia algo de estranho ali.
Rapidamente, Isaac se desloca em direção a ela. É quando tem seu carro encurralado por mais três, que batem no dele. Sem pensar duas vezes, ele tira o cinto de segurança e sai do carrinho, andando apressado pelo meio da pista sem prestar atenção em mais nada. Parecia não ver mais nada a sua frente a não ser Pietra sendo incomodada.

Ike-Posso saber o que está acontecendo aqui?-agarrando o colarinho da camisa do cara; bastante irritado.




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6 comentários:

Anônimo disse...

Oioi! Lara, eu quero mto ir ao parque com o tay???? :(:(
o zac ta um fofo!!!!heheh adorei!!!!
ebaa o ike vai defende a Pi upiupi!!
otimo o cap!!!!
bjs

Anônimo disse...

q tudo esse Ike!!!
afinal, o par vai ser Ike e Pietra ou Ike e Mari??
eu torço pela Pi!!
hahahahahha
tadinho do Zac, mas a mãe da Lara parece ser bem legal.
E o Tay tah mtu mtu fofo!!
^^

amei o cap!!

beejO

Anônimo disse...

Ike e Pi são o quase casal mais fofo ever!Ele vai defender ela,que fofo! ^^
Ai amei o cenário,adooooro parque de diversões,espero que ele permaneça em outros capítulos,hehehe.
O Tay e Mari tbm agora se entendendo melhor,pena que eles não conseguiram terminar a aulinha de dança.E o "casal",que sufoco hein,mas deu tudo certo,ainda bem! ;)
Mais que ansiosa para o próximo capítulo.
Ah e a trilha sonora pra variar mto boa.Estou baixando todas as músicas e essa de hoje é muito fofa!
Escrevi demais...tô empolgada ainda com o capítulo...hehehe
Beijos Larinha....you rock! lol
;********

Débora disse...

Oii Lá!
Nossa que sufoco o Zac passou com os sogros hein??kkkkkkkkkkkkkkkkk
Fazer oq isso faz parte!
Novidade aprendi a fazer Doce de Leite na panela de pressão huahuaua \õ/ fico muito bom xD
Ahh como eu queria anda de Carrossel com Zackito huahuahuahuahua que cômico xD


Miga fanfic divida, cap perfeito!


BeijOs até o próximo Cap =D

O/*

Anônimo disse...

oiii....
eu adorooo a sua fic....
li toda...
e fiko esperandu os novus posts....
parabens....

bjitosss**

Anônimo disse...

Ta vendo lara todo mundo quer ver o Ike com a Pi, bem q eles podiam ficar juntos logo e fazer o Tay ficar logo com a Mari, ja q eles estao se entendendo.


Bjos, Gi